quarta-feira, 28 de abril de 2010

Preço, apreço e desapego.

Tudo no mundo tem seu preço, seu peso, sua cor...
Cada objeto reflete a imagem que tem diante da luz... Somente a escuridão não reflete coisa alguma.
Cada vida tem seu ciclo, seu gosto seu tamanho.
Tem seu guizo, tem a sua navalha.
Cada corte tem a profundidade da força.
A verdade tem seu preço, seu desespero, seu poder e seu pudor.
Só o que não tem concerto, não tem valor.
O que não se recicla, não se mexe, não se move.
O que não se inventa, não tem concerto.
Pensei que fosse doer mais, mas eu ja estava pronto.
Sempre estive.
A minha verdade, o meu grito, o meu apreço.
O desapego, o desespero, o desejo.
Se eu pudesse fazer, eu faria!
Exatamente igual a tudo que já esta feito!
Redenção!

Brilha anjo de asas compridas, no seu voo torto...
no seu desespero, na sua doçura e veneno.
Um dia vai achar o que procura.


Dedicado inteiramente a mim, antes que alguém se sinta a vontade para desejar o foco.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

De frente com o Publicitário Diego Casmurro Skay.


Confira minha entrevista no site whohub.
Um pouco do que sou e do que acredito.


Foi bem legal!


domingo, 25 de abril de 2010

O menino e o sol.

Franzino, discreto que quase passaria despercebido.
Mas a vida tinha outros planos pro garoto que passava o dia a procurar...
Era uma procura ardua...
Ele tentava encontrar e não conseguia sair do ponto de partida.
Aqueles cabos e fios, telas e teclados o impediam de tocar o que procurava.
De que cor será? O que come, quanto custa...
Ele estava acostumado a ser só e se divertia em seu mundo de lapis de cor.
Não era do tipo triste, mas sentia um vazio que seus lápis não podia preencher.
Afinal de contas a vida não é um jogo de telas e cores.
Cansado de esperar pelo que não encontrava, chegou ao meio do mundo e gritou.
- Ei, eu estou aqui!
franziu a testa ensaiou o seu melhor sorriso algumas vezes, mas parecia que o mundo não
o tinha escutado.
Passou as mãos por entre os cabelos negros, coçou os pequenos olhos que brilhavam mais que
a luz da lua, e pensou que jamais fizera parte desse mundo.
Pessoas com tanta pressa, com tanta certeza de tudo.
E ele em seu universo era paralelo, alheio a isso tudo.
Exercitou as cordas vocais e gritou de novo em meio a multidão.
-Vocês, não estão me vendo?
-Bem que podiam ajudar a procuraro que perdi.
E mais uma vez ele foi ignorado.
Se aproximou de algumas pessoas, elas olhavam em seus olhos, mas o coração delas estava
em outro lugar, e com o passar dos minutos, essas pessoas tomavam caminhos diferentes
e o pequeno guri, voltava a procurar o que não podia ser encontrado.
Anoiteceu, e os sujos sairam de suas alcovas, para se deleitar nas ruas.
Encontraram em meio a escuridão o pequeno, caminhando por ja estar acostumado a andar.
Zombaram dele e de sua busca.
- Como pode ser ingênuo assim?
-Desista de procurar, jamais será encontrado o que procura.
O pequeno corria desesperado, seus olhos se umideciam a medida que seu coração ficava cheio de dor...
Dizem por ai que os olhos transbordam quando o coração esta cheio.
Sentou-se para descansar, mas suas pernas acostumadas a andar queria seguir viagem.
Ali adormeceu, no meio da relva onde se escondera.
Sonhou que era anjo, que era principe, que podia voar.
Até ser interrompido pelas gotas que caiam do céu.
Fixou seus olhos no céu e por um momento pensou ter visto o sol, mas se enganou as nuvens negras o cobriam.
Ali no meio do nada, viu uma gruta que lhe serviria de casa.
Ficou quieto no escuro sem poder pintar, pois la dentro não havia luz... e seus lapis de cor
ja não coloriam sua realidade.
Estufou o peito e gritou para a escuridão, mas só ouviu seu eco dentro de si a gritar fortemente.
Pensou que ja era tarde demais que a escuridão o enguliria.
Mas ai apareceu o sol.
E o menino então entendeu que buscava apenas luz pro seu coração, imagem para suas pinturas e cores.
Passou a não sentir mais dor, pois descobriu que mesmo depois de uma longa noite, uma caverna escura, as sujeiras do mundo
nada era mais forte que o sol, que incansável sempre voltava para fazer o menino brilar.
O sol era apaixonado pelo reflexo que via na face do garoto.
Sempre que tocava em sua pele, o dia era ainda mais iluminado.

Exagerado!


Vou começar o post de hoje com uma frase de Cazuza!
"Eu sou mesmo exagerado"
Quando acerto é bem em cheio.
Quando erro, é merda das grandes!
Quando durmo, são por 12 horas, e quando tem que ser menos, fico puto, muito puto.
Quando estou de bom humor, quero abraçar o mundo!
Se fico triste é o fim do mundo.
Se estou doente, ja é pra morrer...
Se estou saudável, transpiro energia.
Muito pra mim é nada ou realmente é um montão.
Se chupo bala é pra adoçar a vida.
Mas quando sou limão, azedo de uma vez!
Aqui não existe palhaço, ou rídiculo, existe felicidade e a música é boa.
Não consigo me enquadrar em moldes, não sofro por coisa séria e coisa boba me destrói!
Amo do meu jeito, que não deixa de ser amor.
Sou exagerado sim, principalmente no beijo, entrego a alma ali... e as vezes pra qualquer um.
Depois pego de volta!
Eu sou assim... eu digo e me deixo desdizer.
Eu faço e refaço, desloco a linha reta, brilho com a estrela e me perco por ai...
Permitir...
Acho que esse é meu defeito, eu me permito ser o que eu quiser...
Inclusive ser feliz...
Queria saber...
Pode um exagerado ser feliz?
Só não me peça pra diminuir nada... o meu pouco também é exagerado!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Rei do Tabuleiro de Xadrez em cheque pela Vida.

Se a vida fosse um jogo de xadrez, eu seria um peão.
Eu sempre quis assim.
Sempre estive a frente, nunca tive medo de nada, sempre infrentei tudo, sempre comprei brigas, sempre fui o primeiro em tudo.
E como um peão no xadrez, mesmo dando tudo que tenho, sempre sou o primeiro a ser descartado.
Logo me tornei uma torre, me prendi dentro de mim mesmo pra evitar ser desprezado.
Vi então, que pouco adiantava, ficar preso no mesmo lugar. Comecei a andar em linhas horizontais...
Me impus...
E com o tempo me aproximei de uma elite... me tornei um bispo... comecei a andar na diagonal, fazer o que podia fazer, sem me importar com peões, cavalos ou torres, só me interessava proteger ao rei.
Mas aquilo era pouco demais para mim... eu queria a liberdade...
Me tornei a rainha, tinha total liberdade de movimentos... ia e vinha a hora que desejava...
Derrubava a todos que pudesse até me tornar o rei do meu jogo.
Percebi que com todo o poder, com todos me cercando, o maximo que eu poderia fazer era esperar que saissem de perto e descobri que cada um só pode dar um passo por vez...
Mas bem la no fundo... Falta uma coisa...
Uma peça que não faz parte do jogo...
O tal do sentimento...
Me preocupei tanto em ser o rei do tabuleiro, que não percebi que não era um jogo...
Era uma vida...
E ai quando me deparo com ela...
Por vezes não sei o que fazer...

Diego Skay

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pinta - Porque todo mundo tem o direito de dar Pinta.


Repluga galera.
Tudo bem com vocês?

Aqui vos fala novamente Diego Casmurro, mais conhecido como Skay. Proprietário desse mundo louco.
Uma nova fase se inicia.

PINTA.

É um empreendimento que gerou muito estudo e trabalho, que conta com grandes apoiadores e começa a tomar forma.
Uma empresa de personalização de camisetas.
Você, sente, ouve, sorri, chora, grita, abraça come, dança, sonha, brilha...
Cada um do seu modo, e porque as suas roupas tem que ser iguais as de todo mundo?
É ai que a Pinta começa a fazer parte de você.
Sua imaginação aqui se torna palpável e se transforma uma linda camiseta, ou adereço.


Pinta - Porque todo mundo tem o direito de dar Pinta.

contato:
casmurro@dapinta.com.br
biia@dapinta.com.br
12 9183-0995
116454-3472