segunda-feira, 10 de maio de 2010

A liberdade de ser.

Personagem 1 - Mas é bom poder desdizer o que se disse antes, só o fraco não muda de opnião...
Tudo na vida muda intensamente o tempo todo, desdizer não é pecado, insistir em inverdade é.


Personagem 2 - Mas o que mais me adimira em você é que pessoas como "nós" que conhecem o lado "podre" do mundo, se deixam levar por ele e esquecem o outro lado.


Personagem 1 - Eu vejo os lados que me interessam, acredito nas verdades mais saborosas,a amargura de não poder ver o bom das coisas eu deixo pra quem quer.


Personagem 2 - Então você é como elas (acho).


Personagem 1 - Eu me dou o direito de ser como eu quiser ser... (não estou sendo grosseiro).


Personagem 2 - Que bom, mas você alem de se dar o direito, você o tem.


Personagem 1 - Eu prefiro apreciar o lado feliz... critico e faço o que posso pra mudar o que vejo que não esta certo, mas de forma alguma vou descer do meu patamar de felicidade pra me preocupar com o que os outros veem como podridão.
Eu gosto de cantar pros miseraveis, beber whisk com os mendigos... das futilidades ricas, do egocentrismo jovem, eu gosto de passear entre os destroços, fazer shows em ferros velhos e extrair somente o melhor disso tudo.


Personagem 2 - Você talvez seja um vendedor de sonhos.


Personagem 1 - talvez eu seja um comprador deles.


Texto extraído de uma conversa entre amigos intelectuais numa sala de bate papo as 04h30 da manhã.

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