terça-feira, 28 de abril de 2009

E diga o verde louro desta flâmula!




Paz no futuro e glória no passado!

Ontem fui indagado por uma professora de psicologia, Porque os publicitários são tão frios?
Tão calculistas?
E eu tenho a resposta para ela.
Não, nós publicitários não somos frios, nem calculistas somos apenas ferramentes de um mercado que exige resultados cada vez mais rápidos.
Não existe tempo hábil para planejar campanhas que fale em específico com cada pessoa.
Formulamos estratégias para que de forma certeira, porém genérica grande parte da amostra da população escolhida, o nosso público alvo, seja atingido com maior eficácia.
Não nos tornamos frios, existe sim uma preocupação com o nosso público.
Entretanto não podemos ser psicólogos e analisar um por um.
Desde que o homem começou a se comunicar a propaganda vem fazendo parte de seu cotidiano, agora surgem novas culturas de que tudo tem que ser muito bem definido, novas regras surgem a todo momento, para ajudar o consumidor, para regulamentar os processos, e uma grande onda de burocratização começa a engolir a população que tem cada vez menos tempo para seguir esses novos rumos impostos por supostos orgãos regulamentadores.
Tudo precisa por obrigação ser nanometricamente explicado, nós publicitários somos movidos pela prática, pelo estudo direto e quem por ventura não faz parte desse contexto, não conhece o cotidiano do mercado por estar associado a cultura de estudo do individuo começa a criar visões muitas vezes equivocadas sobre uma das profissões mais antigas e marginalizadas.
Mas agora te faço uma pergunta, quais produtos você consumiria se não houvesse nenhum anúncio, propaganda ou simples embalagens em produtos?
Ao invés de títulos de friza, deviamos sim ganhar maior reconhecimento profissional e um grau considerável de imortância no cotidiano de todas as pessoas.


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